segunda-feira, 30 de julho de 2007

DESTINOS PERDIDOS.


No ano-limite de 2007, pressionada pela urgência, carregou-se de todos os clichês.

São medidas elásticas, às vezes delirantes, necessárias para o processo químico.

Distingue-se na linha do horizonte uma luz neon, continuo sem poder acreditar.

Surge como roteiro inesgotável, em sua linguagem estética mais remota.

Sua visão emerge faiscante, e sabe que trata-se de imortalidades passageiras.

Foi vencida pela velocidade dos destinos das imagens vazias. Uma amostra do enfeitiçado.

A essas alturas megalópicas, selvagens presentes-ausentes em primeiro plano.

Na América Latina, tirando histórias de dentro de histórias então descobertas.

Andarilha. Antimusa de jovens. A estrutura do pitoresco. Espalhada em vilas fantasmas.

DESTINOS PERDIDOS.

Da aventura radical, dos imprevistos, sempre desastrado fim.

Desencantada de nossa Era dos extremos, não há ninguém no mundo mais valentes que eles.

Que gosta de confundir.

Que se incendeia.

Pausa!

Camelô da realidade, uma amizade à distância.

Nunca nos vimos pessoalmente, e ainda hoje me assombras ...


(Felicia Hardy. Pluri.)

2 comentários:

Cassandra disse...

your name is felicia? , you can tell me gugu (: .
rockandvogue@hotmail.com
kiss, and post me!

Cassandra disse...

oh! i love the pictur of the last post! ,kisess.