domingo, 27 de abril de 2008

Um mundo presente e prestes a desaparecer.
Paisagens na era dos extremos.
De uma América Latina.
Na visão do futuro me perco constante.
Sua geração, de jovens quase mortos, num tempo de inércia.
Ao buscar artistas desaparecidos facilmente se lembrará dessa obsessão.
Deslocamentos dos vencidos em delírios e com uma dor de anos insuperáveis.
As cores fantasmais na noite em que tento fugir, a cidade perdida, muita gente esquecida.
Pelas praias vazias e esquinas tediosas, nesse trágico-moderno diálogo.
O romance não há mais.
Se há espanto sublime, então nada que temer.
Tudo discretamente secreto.

Nenhum comentário: