quarta-feira, 27 de junho de 2007

Numa só TUPI fronteira. (Não há.)

REBEL is SPIRIT TUPI!

NEO INDIAN CHILD.

Permita-me, estrangeiro, abusar de suas palavras estrangeiras:
Incorporou TUPI, este não-lugar, esta não-persona, que tanto me encanta.
Como falar da realidade tão contraditória?

Lembrava a negação de tudo.

TUPI popular-folclórica, é quase clichê hoje. Meu folky próprio de Tupi, posteriormente a própria descoberta.

Por que não Tupi ser?

A primeira acelera, nacionalista não ouvida, nacionalista disse? Nacionalista? Espírito novo, diferente de todos.
Necessidade coreográfica do povo, para marcar o fim momentâneo.

Prefere tua reputação? Indian, por que não?

De efeito hipnótico, Tropical Duet. Nosso dilema entre ser tropical ou ser radical: isso é modernidade? Post? Ou nada demais.

Sou carente de novidades, uma neo-indian sem rumo. Por que menos surpreendente?

No apego ao melodrama, neo-indians moram no excesso. Nos excessos moram os neo-indians.

Impaciência.

Um truque para Tupi know-how. Suas contradições novamente.

A excessiva preocupação com o moderno. Não mais presente. Somos todos tupis. Já não nos preocupamos com o moderno.

Fenômenos na aldeia cosmo. Cosmopolita, a civilização neo-indian-child está decidida.

Pesava sobre mim este eterno desencontro.

Depois fui aprendendo a não querer do mundo apenas este meu 'Tupi' destino.



(Felicia Hardy. ritualiza.)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

FELICIA iconográfica.


Corria o ano de impressões prateadas. Este dois mil e seis.

Teleguiada pela presença não-presente, experiência delirante.

Arquitetando, desprezando o convencional, buscando mundos.

Se é simultânea, fuga de seus traços de complexidade.

Multidirecional. Trajetória da vida criativa.

À incandescência, é hoje em dia laminada numa neo-sofisticação, um tanto absurda.

Uma garota pós-ataque. Surgem da personalidade. A atitude não é adulta, tinha pouca vida particular. No mundo, inclusive no seu. Interrompida.

Transtornada tornou-se.

Queria ser como... dolorosa cena. Com gestos cuidadosamente teatrais.

Foi o primeiro de uma série de claros sintomas. Fugia, ia ao centro da situação, compulsivamente. O imeditismo procurado. Que corre mundo!

Há acasos sim, não me tocam mais. Tentava sem sucesso criar uma grande cena.

Mas só se manifestava quando lhe convinha, em extrema necessidade do self, não proporcionava mais enorme sucesso não.

Vai mais longe que isto, aquela deve ser a imagem correta... a mais distante de todas.

Um tanto de POLKA.


Como se resolvem, ou não..

Simbolicamente, os universos.


(Felicia Hardy. HOW HIGH TO THE MOON).

quarta-feira, 20 de junho de 2007

FELICIA nella SPACE SUITE.(E o dublê!!)


DUBLÊ: Bigger than your talent. KILL KULT.


Parceiros na confusão. Às vezes sinto vontade de voltar mais cedo para casa.
Nos tempos do robotar. Sinto essa vontade, que não cansa.

Meu dublê e eu. Previ sua chegada, junho não distante. E chegou.

Mas rapidamente muda de assunto, como se minhas palavras fossem desastradas. Ligadas à mim estão, desastradas para você e muitos haverão que vejam nobres e descoladas. rs.

Menos suspeitadas é permanente. Não preciso de seus significados.
Centro das atrações, onde quer que vá, o dublê soará futuro, puramente impulsivo, como há de ser sempre. E aprontará as suas sim.
Mas ninguém parece a favor. Mas já capitulamos isso, não é mesmo?

Também permaneciam iluminados, nós encontramos companhia hoje.

Companhia por mais tempo na suite. Com classe doida. Apressado-desigual, torna-se tudo interessante.

Movido por curiosidade, dublê é assim. Uma vez capturado em sua magia, suas ações não condizem com sua personalidade, mas sim, com a minha!

Veja só. Não insulta progressista.

Instável, te trato bem.
Mesmo incorreto, serei sua amiga sim.

Sublinhando essa notícia, fundada em idéias mil.

Não seria mania, nem mimo.

Oportunidade para uma discussão muito importante. Finalmente.

Tudo programado, junho chegou. Meu dublê chegou. Ok.


Me torno repetitiva.
Mas me recuso.
Claro, não espalhem.


(Felicia Hardy. A space age begins.)

segunda-feira, 18 de junho de 2007

FELICIA e a crítica fantasma.


Desconhecidos (conhecidos?) aspirantes a qualquer coisa de crítica ... Não me comove.
I WILL HAVE NIGHTMARES ABOUT IT.



Serei breve. A cultura do excesso não acaba aqui. Não chegou ao fim. Triunfante.
Há inimigo solar, já sou radicalmente anti.

Falo das vítimas do banal.

Falo da idéia da força contida na autonomia, contrária às habituais posições. (não uso contradição estúpida.)

Celebro aqui o seu não-poder. Retrógrado, não compreende os fatos. Óbvio. Tenta ser dominante; idealista medíocre, completo patético. Tradição sua paralela, esquecida. Empobrecida. Embebida e afogada em tua psicologia barata, não funciona aqui. Muito comum.

Utilizo nesses casos extremos, a leitura do esquecimento. Pessoas das quais não se exige nada.

São fontes de permanente frustração, daí a frustração sem fim. Veja, frustração esta sua. Ao presente. Novidade não chega a ser.

É geradora de decepções. A crítica não é eterna, o resultado disso é mais que desperdício.

Digo, cito a crítica barata, colegial, preguiçosa, incapaz de entender.

Improdutividade, mascarada nem és. És fantasmagórica. Manobrada por fantasmas.

Diria que você sofre da doença infantil.

O anonimato. Sempre espero mais ou menos por isso. Nunca és ausente aos espíritos melancólicos, sedentários, não-aventureiros e lineares, que divertem-se sozinhos contemplando o ataque, o super ataque. rs. Ataque este irreal, não passa de um virtual.

Porque já acabou como anônimo. E anônimo sempre será. Mas compreendo que não para si mesmo e para as migalhas.

Recomendo-te meus textos novamente, não preocupe-se tanto com a estética não.

Encomendei e bolei este espaço pensando nas palavras ofertadas.

Porque eu enrolo. E copo de uísque na mão. Vendo assim de longe, uma vingança nossa.

Essa infelicidade ocorre.

Ainda que seja o mais anônimo.

Demência não garante qualidade. Seja esta estética, seja esta intelectual. Beira um constrangimento. O teu. E promove a confusão. Acentuando sua imprecisão. Vejo diante de si um futuro repleto de repetição, uma constante chata, banal, desinteressante. Um espelho de sua realidade. Conselho: controle seu espírito competitivo, escandalize o mundo realizando algo realmente útil.



(Felicia Hardy. mimetiza.)

sábado, 16 de junho de 2007

Hey POWER THINKERS.Say hello.


O alcoólatra ... tanto o underground. Só posso fazer suposições.

Particularmente, uma provocação não tem esse movimento alcoólico.

Antes de tudo, és como fratura exposta das incertezas e possibilidades.

Não se comunicam entre si, são diferentes planos ... na superfície da trajetória enlouquecida.

É sintomática, infelizmente não exagerou na dose. Ganha-se um charuto. Que ironia.

Estão mais sóbrios desde então, mas é preciso haver mais movimentação. Já que não somos da realeza quadrada. Somos de uma realeza intensamente costurada. Das melodias teimosas. Mais vivos do que nunca. Dando importância maior às intenções dramáticas do texto.

Duetos que fascinam os fãs, podemos fazer de imediato. No cálculo da mídia. Ou não.

Meus múltiplos pontos de vista gera-me ligeira perturbação, o que perturba é o constante e o incansável de uma maneira desencantada. Os lugares-comuns perturbam. O panorama cotidiano perturba meu mundo. A universalização do comum não me abate pois não me entrego.

Assim sacudimos todos os sentidos anestesiados. Nossos olhos têm a certeza.

A imagem volta, transforma-se em idéia-fixa. As inquietações que me enchem as noites.

Sensações desencontradas. Desafiamos as oposições. Essa potência baqueava.

Todas as frases artificiais produzem um sono terrível.

Todos os sons adquirem sentido maior. Tropeçando na música.

Meus olhos enchiam-se de imagens. Talvez a necessidade de mistério.

Distanciei-me das críticas ... Uma propaganda tímida fiz.

Meu verão foi incompleto. Foguetes perdidos no céu.



Não penso divertido hoje.


(Felicia Hardy. nos abismos do espaço.)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

FELICIA e o deslumbre: Universos de referência.


HERCHCOVITCH masc./summer 2008. No seu trabalho só há espaço para o Underground.

Overdose contida na ressonância OVER.


Convulsões contemporâneas acontecem no SPFW.


Meu sentimento heavy/monster. Já fui.
Uma horror mais contida...

CHOQUE ESTÉTICO.

Somos eu e você.

O escândalo. Difícil por sua excentricidade. Não há ,de maneira alguma, ausência de afetação.

Absolutamente monstruosa é a juventude. Causa surpresa, detrói o lugar-comum.

Numa experiência de cigarros, impressionada.

Relutante em falar o quanto me impressiono.

Observações sobre o heavy. Nosso heavy! Finalmente. Linguagens visuais da mídia? rs.

O escândalo, repito. Me fiz ou não me fiz?

É breve e definitivo. Declarou e não sugerou. Somos heavy, já éramos assim.


Sinistros, estranhos, com lances vergonhosos, com visão estratégica, e somos minoria.


O pensamento é a única realidade, tem cenas que se tornam cults ao meu ver.

Declaro esta cena ofertada cult pois não é deste planeta, bárbaros monsters heavy.

Sempre esperei por vocês. Serve a vocação chamada agora de atração.

Os dramáticos, os intensos ... aqueles que todo mundo não entenderia.

Encenado com teatralidade digna de monster. Três metros de altura. Força. Há uma linha muito forte mesmo. Um exercício delirante. BRAVO.

Que incorpore sempre novos paradigmas e temas modernos, o excesso sempre agrada-me.

O desequilíbrio entre nós, pretende a liberação do inconsciente; o incomunicável, o imaginário, literatura do fantástico. Cinema dos monsters.

O poder do des-limite por conter menos intermédios.


Nada aguado, se machucam muito mas sentem-se mais relaxados.

Retratam a imensa impaciência das relações cotidianas. Mesmo mudos. Mesmo mascarados. Imóveis. São rebeldes imagéticamente. Perpetua-se o sistema rebelde por inércia altamente ativa. Extrema em sua força e presença.

Ambiente formado exclusivamente pelo individualismo. Difícil alguém sair impune!

HÁ UMA DEDICAÇÃO QUASE PROFISSIONAL À VIOLÊNCIA. Isso é atual.

Mutação existencial coletiva.

Se o indivíduo é ameaçado,a personalidade implode. Vira heavy. Power máscara.


Great job. Agradeço o anúncio único. 'ASSIM SERÁ O VERÃO BRASILEIRO 2008'


(Felicia Hardy. atormentada.)

quarta-feira, 13 de junho de 2007

FELICIA sintetiza círculos. Mande de volta para MARTE!



No computador me surge de repente palavras estrangeiras. Deus do céu! Perceba que não precisa ser perfeito.

Agora mais uma vez, palavras estrangeiras, não do tipo primeiro ginasial.

Da incapacidade de se dar conta do sentido dessas modas dinâmicas, sou pouco compreendida.

Numa terceira, palavras estrangeiras se voltou à uma coisa pré-moderna.

Por aí dificilmente chegaremos numa saída. Como sabem os que se interessam por astronomia.

Não se queixar de um futuro sem sonhos ? Em algum lugar está. Ali difícil de precisar. Vai lendo que ele surge.

Nas frases entrecortadas, meu primeiro pensamento não foi.

Acabou sendo como sempre, pode ser uma aproximação arriscada. Se mereciam.

Horror quando outros falam exageradamente de si mesmos.

O que não é pouco.

Em outubro próximo, segundas palavras estrangeiras, de personalidade forte, meu dublê virá com força.

Peça de consumo ideal, minha farsa. A mais bonita, se não é verdade, é perfeita por impulsos.

Mantenha-se na dimensão com desconhecidos, poderá haver surpresas completas.

Puxa, mas que frio na barriga.

No movimento das agulhas, trabalha com platina. Sistemática já fui.

Oferto então, não mais palavras estrangeiras mas vidros alquímicos com função de filtrar a energia cósmica: labirinto, cromoterapia.
A geometria no equilátero. Engraçada simetria. Pois me sinto torta, dá-se um ar mais dramático.

Sintetiza uma forma numa geometrização. São ondas circulares, onde há movimento. O Dadá. rs.
Sombras prateadas são coloridas. Enfim, Constantinopla.



(Felicia Hardy. constelada.)

terça-feira, 12 de junho de 2007

BARULHO MULTIPLICADO.


Havia uma vez um astro ... COLUMBIA. TELESCOPIUM. MINTAKA.



Poderia começar por moda, afinal quem não quer comprar o luxo de ser superstar ?

Esqueça o papo de superpoderes, esqueça a moda. É assim que é. Egomaníaca, não quero estar. Sinistra, paranóica, cínica, provocante, brilhante. Nunca apanho.

Dificuldade pouca é bobagem. Suprema ironia, com seus sucessos-fracassos. Isso é emergência.

A maioria se dissolve no ácido. Fora de moda todos. Infecta o sistema central, incomoda.

Pois invente novos gestos, sem sufocar suas próprias frustrações e desiquilíbrios. Não exagere, evite o banal psicodrama.

Não é fácil dividir o estrelato. Precisava de tratamento psiquiátrico. Científica.

Emergente de infra-poder. Que tanto vejo por aí. Programas que não atingem mais que alguns quarteirões.

Falar demais, um sufoco mesmo. Cleptomaníaco confesso. Pego no flagrante, onde vocês estão ?

O escândalo começa. Puxo meu cartão de crédito. Tele imperfecto.

É só uma questão de talento. Tela suja, parábolas vê.

Num sentido mágico, ao menos um pouco, flashback voltou.

E tenha memória.

O Universo cintilante formaria uma pequena biblioteca, eu quero saber de tudo, em um sem número de sistemas solares.

De repente: BELLATRAX.

Na dimensão das idéias rápidas e sem sentido, acidentalmente, me reservo.

Minhas mensagens têm uma urgência.

Fugir desta cidade. Confiar-se no destino.

Adeus por hoje.


(Felicia Hardy. SITCOM.)

segunda-feira, 11 de junho de 2007

I AM THE VHS. ok Felicia.


Ela manda! Ela comanda.


Record me with your test. Cover ugly actions.

Se este conceito for bem realizado provavelmente me comunicará algo além.

Aceleração da sopa elétrica para tentar compensar toda a frustração do anonimato.

Uma dependência absurda porque o mundo é um grande lugar comum.

Mas esse mesmo mundo pode ser duplicado, triplicado, infinitizado por outros mundos.

As infinitas possibilidades de progresso; um mundo já pretérito em busca de respostas futuras.

STRANITI.

Planeta de nome numérico. Silver paper barato. As bolhas voam como pequenos planetas.

Interesse pelo estudo de informação. Acesso à vagabunda cultura. Pesquise-me.

Nave central, naves laterais. Chega apenas de visita para comemorar algo que já passou há muito.

E gente se arrasta no falar, no agir. Contra o qual é preciso lutar, a favor da geral não se deve fugir.

Ingresso num novo espaço, amigos. Congregada nas universalidades. Porém, sou radical. Como esses astros mortos há muito tempo.

Um meio de não se deixar prender pelos ilusionismos do pensamento.

Mas isso contou muito pouco na verdade. Só há o singular.

SNAP-SHOT. Só que não está ali.

Embora poucos tenham tido a oportunidade de testemunhar.

Sente uma raiva por ter largado tanta munição.

O papel aceita tudo.

Quem manda é a menina de dez anos.

Percebe-se o desafio. Não tente apanhar-me em falta.

Espero que saiba cantar a canção do cometa.


(Felicia Hardy. Robot ID.)

domingo, 10 de junho de 2007

Fala-me dos astrônomos! BIG BANG.


Se faz necessário manter uma certa possibilidade à um mundo que permite a contabilidade de personagens, figurativos, a mais profunda seriedade quanto a maior vulgaridade.

É uma angústia existencialista pela nostalgia. É a angústia da destruição.

Qualidade dinâmica que provoca sensações ilusórias, do realismo mágico.

Então chame a polícia. Ainda não fomos apresentados.

Quando às vezes desconfio. Pelo menos três são as causas imediatas. Por ser tão excessiva e irônica.

A nova elegânica. Um meteorito não basta para causar pane no movimento de translação da Terra.

Uma rede de espionagem registra cada conversa, escândalo duplo. Triplo.

Na geração Nintendo, quem é feliz ?

Temos uma dedicação quase profissional. Futuro. Confirma o HIPNOTISMO. De uma relação de captura. O futuro tornou-se speaker.


... são como FOCOS DE ETERNIDADE.


Felicia é assombrada por um desejo de ETERNIDADE.


(Felicia Hardy. na velocidade da luz.)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

FELICIA em sua neurose midiática.


Adentrar num período PÓS-MÍDIA. TELESTREET. Cinema impressionante !



Felicia, a astronauta que nunca escreveu um livro.

Obrigam ficar na superfície. Através do qual seus olhos miram. Diferentes planos, cria uma ilusão abstrata.

Semipornográficas. Amizade no entanto jamais realizada.

Te sentir novata. Inesperada. Acreditar em você.

Mesmo o estrangeiro se manifesta como os outros. De um jeito chapado. Trincado.

As coisas seriam o que esperamos delas, se elas se realizassem.

O que resta então é uma coleção de imagens. Sobreposição.

Se nos falarem, nada ouviremos. Feliz por falar dos velhos tempos.

O coração gravita em Órion.

No dia anterior, seremos lembrados.

Comemoração que começa amanhã.

Alta inquietação, com senso de oportunidade.

Esse programa é um choque.

No ano que vem, Felicia será querida. Por egípcias. Pode ser.

Resultado final de estratégias. Felicia adora um fracasso.

O que se deverá pensar de certas contradições ?

Corresponde a um tipo social marginal, atitude "cool", distante e fria.

As variantes da dramatização de si mesmo. PROVOCAR CURTO-CIRCUITO.


É o começo de tudo.

(Felicia Hardy. uma rede de contra-informação.)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

FELICIA is TYPEWRITER.


A identidade construída pelos gestos, pelas roupas, pelos sorrisos, pela etiqueta.

Em poucas páginas a impressão inicial de ingenuidade.

As viagens à Europa, a sucessão de festas.

Um relato honesto cercado por gestos artificiais. Nas intenções tão assumidas.

É curioso pensar hoje, sua influência não ultrapassava o círculo de fanáticos.

Eram baratos, pulp fiction.

Hoje tudo isto parece ser tão simples. Determinam estas suítes multimídia.

Você faz pequenas colagens verbais, associando idéias conhecidas para criar o desconhecido, o sugestivo. Inconscientemente busca palavras. Rouqueja e gargareja sons.

A escolha é bem feita.

Há o mistério que apela para imaginação. Quem serei é visão.

Afinal, por que há de haver ritmo?

Gostaria de fazer comédias excessivas. É desesperante.

É fantoche que se relaciona com outros fantoches.

Somos a rua mais comprida do mundo.

Somos feitos de pedaços de telenovelas.

Sempre falta um pedaço. O que significa sem atenção.


Tocamos, emocionalmente, sobre o que está perdido.

Sucessiva noite das horas.


Pois não descuide.


(Felicia Hardy. tramando elipses.)

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Contos estrelados de FELICIA.


Ela viveu dez vezes ou mais, eis seu o segredo. Ela nunca olhou para mim.


A história é antiga, mas continua alguns anos à frente.


Como quadrado. Trapaça como triângulo, e não deveria ser assim ?


Me interrompa se você acha que já ouviu esta antes.


Ela tem o vício de se impor como receita. E possui uma beleza compulsiva. Supera o amar a si mesma.


Apreciou a guilhotina. Os dias são longos de onde eu vim. Numa cidade tão pequena.


Não era como uma viagem para a Lua. Estava cansada de dormir.


De inverno a verão ... tropeça em músicas, suas composições são tolas demais, dava-me dores de cabeça. Andava na rua aos encontrões. Meio cega, meio surda.


Um mistério por felicidade ...


Um dia prometeu deixar a cidade com o menino do circo. Será de confessar aos Napoleões das estrelas !


Mas o relógio voltara para trás. Frequentemente acusada de sonhadora. Só os doidos se arriscavam.


Vão me perguntar o que é esse desiquilíbrio ... Cortar caminhos. Já pensou nisso ?


Mas não é assim. Não me olhe assim.


A soma astronômica foi programada para o início de junho. A ordem do agito. Poderia dar belo ensaio. Poesia Beatnik. É meu sentimento. O Beatnik em dez minutos. Adeus belas viagens ! Virou superstar.


Tens inclinação para o absurdo. Tens o coração de uma criança. Desperdiça seus talentos.


Oh, são tolas recordações. Olhe para o céu. Onde oito anos fui feliz.


Desliza em sucessivos cliches. Não quero simetria. Deve saber olhar nesse espelho quebrado.


Convidado pela caprichosa, já obcecada pela dança. Constrangido.


Este diagnóstico não é meu. E mudar de nome não quer dizer nada. Não consegue aceitar limitações. Capaz, a um só tempo. As estrelas já não brilham mais como antes.






Nesse caso, não concordo contigo.




(Felicia Hardy. des-limitada.)


sábado, 2 de junho de 2007

FUROS NO FUTURO de FELICIA.


Vamos admitir com franqueza. É muito difícil de se caracterizar, se disfarça muito bem.

Vejam que beleza ... deve ter feito algum sucesso nessa condição.De amor à ironia.

Mas logo entendemos que essa culpa não se dará facilmente, e que estamos sendo enganados.

Desista de imaginar o que esta novela vai lhe fazer. Parece não ter mais surpresas a mostrar dentro dessa compreensão circular. Quanto mais cínica mais verdadeira.

As palavras podem ser duras e frias: não pesa - são as únicas e por isso as melhores.

Impregnado de uma solidão impessoal, é hoje o que sinto. O que não há é rei.

Lembro: Não houve nada.

E de repente, mudar. Sensacional.

Impossível não pensar em jardins com espelhos. Com suas arestas metálicas. Que pouco resistem ao sonoro impacto das ondas elétricas.

Estava iluminada quando lembrou. São necessários alguns calos e equívocos. Mostra-se apenas uma máscara numa estória de máscaras.

Mais uma razão para olharmos para o cosmo com espanto.


Muitas coisas que irritam ou fazem rir. Entre elas o exagero. Até mesmo alguns manequins.

Riqueza que nasce dos excessos. Da arte do excesso. Na suspensão de uma platéia.


Pois então.. não cochiche aí não !


Antes de tudo ... eu sou uma menina.


... largaram-me aqui.



(Felicia Hardy.aceita.)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

FELICIA e seu olhar-vídeo.


Cinema puro! Sentenciado pelo secreto fracasso. Sem revelar aos que dele se orgulham.

Ecos musicais e temáticos: Arruinada. Mais desejada que realizada.

Agiam como se estivessem, com exclusividade, criando a impressão do futuro.

Sem excessão, ter sonhado com isso ... suas paródias, sua provocação. Por meio desta queria que algo se movesse, que algo desafinasse.

Estimulante.

Na passagem a um espaço cuja curvatura já não é a da verdade. Como uma liquidação. Já não se trata de dobragem, nem imitação. Pragmática. À geração simulada das diferenças !

Um laser no espaço constante para ocultar meu congelamento.

O que as explosões propunham, entretanto, não era mais real que eu e vocês.

Impactante.

O tempo, os fatos e o incrível.

Nada mais positivo e melhor que isso. Apenas com um olhar sem vícios.

Ao ultrapassar as fronteiras da lógica, eu raramente falo; mas não permito que falem por mim.


É ANTICINEMA.


Há uma linha muito forte que atravessa tudo. Nada disso combinava com a vanguarda.

A música segue teimosa. Me fazia bonita.


Nada mais incerto. Nada mais ... Repete, por favor.


(Felicia Hardy. Assintomática.)