segunda-feira, 4 de junho de 2007

Contos estrelados de FELICIA.


Ela viveu dez vezes ou mais, eis seu o segredo. Ela nunca olhou para mim.


A história é antiga, mas continua alguns anos à frente.


Como quadrado. Trapaça como triângulo, e não deveria ser assim ?


Me interrompa se você acha que já ouviu esta antes.


Ela tem o vício de se impor como receita. E possui uma beleza compulsiva. Supera o amar a si mesma.


Apreciou a guilhotina. Os dias são longos de onde eu vim. Numa cidade tão pequena.


Não era como uma viagem para a Lua. Estava cansada de dormir.


De inverno a verão ... tropeça em músicas, suas composições são tolas demais, dava-me dores de cabeça. Andava na rua aos encontrões. Meio cega, meio surda.


Um mistério por felicidade ...


Um dia prometeu deixar a cidade com o menino do circo. Será de confessar aos Napoleões das estrelas !


Mas o relógio voltara para trás. Frequentemente acusada de sonhadora. Só os doidos se arriscavam.


Vão me perguntar o que é esse desiquilíbrio ... Cortar caminhos. Já pensou nisso ?


Mas não é assim. Não me olhe assim.


A soma astronômica foi programada para o início de junho. A ordem do agito. Poderia dar belo ensaio. Poesia Beatnik. É meu sentimento. O Beatnik em dez minutos. Adeus belas viagens ! Virou superstar.


Tens inclinação para o absurdo. Tens o coração de uma criança. Desperdiça seus talentos.


Oh, são tolas recordações. Olhe para o céu. Onde oito anos fui feliz.


Desliza em sucessivos cliches. Não quero simetria. Deve saber olhar nesse espelho quebrado.


Convidado pela caprichosa, já obcecada pela dança. Constrangido.


Este diagnóstico não é meu. E mudar de nome não quer dizer nada. Não consegue aceitar limitações. Capaz, a um só tempo. As estrelas já não brilham mais como antes.






Nesse caso, não concordo contigo.




(Felicia Hardy. des-limitada.)


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