sábado, 2 de junho de 2007

FUROS NO FUTURO de FELICIA.


Vamos admitir com franqueza. É muito difícil de se caracterizar, se disfarça muito bem.

Vejam que beleza ... deve ter feito algum sucesso nessa condição.De amor à ironia.

Mas logo entendemos que essa culpa não se dará facilmente, e que estamos sendo enganados.

Desista de imaginar o que esta novela vai lhe fazer. Parece não ter mais surpresas a mostrar dentro dessa compreensão circular. Quanto mais cínica mais verdadeira.

As palavras podem ser duras e frias: não pesa - são as únicas e por isso as melhores.

Impregnado de uma solidão impessoal, é hoje o que sinto. O que não há é rei.

Lembro: Não houve nada.

E de repente, mudar. Sensacional.

Impossível não pensar em jardins com espelhos. Com suas arestas metálicas. Que pouco resistem ao sonoro impacto das ondas elétricas.

Estava iluminada quando lembrou. São necessários alguns calos e equívocos. Mostra-se apenas uma máscara numa estória de máscaras.

Mais uma razão para olharmos para o cosmo com espanto.


Muitas coisas que irritam ou fazem rir. Entre elas o exagero. Até mesmo alguns manequins.

Riqueza que nasce dos excessos. Da arte do excesso. Na suspensão de uma platéia.


Pois então.. não cochiche aí não !


Antes de tudo ... eu sou uma menina.


... largaram-me aqui.



(Felicia Hardy.aceita.)

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